quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

TEMPORADAS: Fórmula 3000 Internacional em 1998 - Parte 13

Etapa 12: Nürburgring - 26 de setembro


A pista de Nürburgring. Na época, ainda não existia o setor Arena (depois da curva 1). A curva 1 era uma chicane e não um hairpin. Na minha opinião, dentre as versões curtas de Nürburgring (ou seja, nada de Nordschleife), essa é a minha favorita.


Vinte dias depois da etapa de Enna Pergusa, a Fórmula 3000 Internacional correria pela última vez em 1998. A pista? Nürburgring.

Antes de escrever sobre a corrida, como sempre, escrevo sobre trocas de pilotos. Em Nürburgring, isso também aconteceu.

- Nicolas Minassian: Devido a fraquíssima performance (Heidfeld havia marcado 58 pontos. Minassian havia marcado 5), o francês Nicolas Minassian foi chutado sem dó pela West Competition. Não foi a despedida de Minassian da categoria, mas a corrida de Enna Pergusa foi a última dele em 1998. Na verdade, a West Competition mandando Minassian embora foi a melhor coisa que poderia ter acontecido com ele. Em 1999, Minassian competiu pela Kid Jensen, conseguindo uma vitória (Silverstone), 20 pontos e o 6º lugar no campeonato. Em 2000, competindo pela Super Nova (que tinha o apoio da Benetton), Minassian ganhou 3 corridas (Imola, Magny-Cours e A1Ring), 45 pontos e o vice campeonato. A partir de 2001, sua carreira desandou. Após uma passagem medíocre pela CART e aparecendo aleatoriamente em algumas categorias, Minassian, hoje em dia, dá seus chiliques no WEC.

- Bas Leinders: Campeão da Fórmula 3 Alemã em 1998, o belga Bas Leinders foi convidado pela West Competition para disputar essa corrida.


O que Montoya e Heidfeld precisavam para conquistarem o título?

- Montoya: O colombiano da Super Nova tinha três pontos de vantagem sobre Nick Heidfeld. Uma vitória de Montoya daria o título a ele, sem depender de Quick Nick. Um segundo lugar daria o título a Montoya, contanto que Heidfeld terminasse atrás dele. E isso valia para as outras posições: Montoya chega em uma certa posição, Heidfeld tem que terminar atrás, a não ser quando os dois terminassem a partir de 7º (já que os 6 primeiros ganhavam pontos)

- Heidfeld: O alemão da West Competition tinha que chegar na frente de Montoya. Mas não só exatamente na frente. Uma vitória de Heidfeld daria o título a ele, não importando o que acontecesse. Caso Heidfeld fosse 2º, Montoya teria que terminar em 5º (se o colombiano terminasse em 4º, eles ficariam empatados com 64 pontos e Montoya levaria o título por ter mais vitórias). Heidfeld podia terminar até em 3º, que o título era dele (para Heidfeld ser campeão com um 3º lugar, Montoya não podia pontuar).


Treino de classificação

Nick Heidfeld estava disposto a conseguir a pole position. Correndo com o apoio da torcida alemã, Quick Nick fez o tempo mais rápido e foi o pole position... por algumas horas. Durante um teste de rotina da FIA, foi descoberto que o combustível do carro 30 (o carro de Heidfeld) tinha uma irregularidade. Com isso, todos os seus tempos foram removidos. Dos 33 pilotos que apareceram em Nürburgring, 32 largariam, e com isso, Heidfeld seria o piloto que ficaria de fora. Vish! Mas tudo veio a ser resolvido: A West Competition tirou seu outro piloto, Bas Leinders, do grid, e o substituiu, colocando Nick em seu lugar. Heidfeld largaria de 32º e último. Enquanto isso, a estreia de Bas Leinders na F3000 era adiada.

E quem ficou com a pole position?

Juan Pablo Montoya, com isso, herdou a pole position, e ficava mais perto do título. Ficava bem claro que só Montoya podia tirar o título das próprias mãos (E isso era bem possível, afinal, Montoya aprontou naquela temporada). Ao lado do piloto da Super Nova estava o uruguaio Gonzalo Rodríguez, da Astromega. Em terceiro, o dinamarquês Jason Watt, da Den Bla Avis. O quarto foi o belga Kurt Mollekens, da KTR-Arden. O quinto foi o francês Soheil Ayari, da Durango. O sexto foi o português André Couto, da Prema. O sétimo foi o argentino Gastón Mazzacane, da Astromega. O oitavo foi o brasileiro Bruno Junqueira, da Draco. O nono foi o italiano Oliver Martini, da Auto Sport. O décimo foi o francês Stéphane Sarrazin, da Apomatox. Max Wilson, da Edenbridge, largou de 24º. Marcelo Battistuzzi, da Apomatox, largou em 25º.


A corrida

A corrida, que teve 45 voltas, começou movimentadíssima. Gastón Mazzacane ficou parado no grid. Gonzalo Rodríguez largava muito bem e tomava a liderança de Montoya antes da primeira curva. Na primeira curva, um acidente envolvendo três pilotos: Bruno Junqueira acertou Soheil Ayari e Oliver Martini de uma vez só. Com a suspensão quebrada, Junqueira abandonou. Ayari também.

Bruno Junqueira (foto do ano 2000) terminava sua temporada causando um strike na primeira curva


No fim da segunda volta, Oliver Tichy e Werner Lupberger se estranharam na Coca-Cola Kurve. O pneu dianteiro esquerdo de Tichy acertou o pneu traseiro direito de Lupberger, fazendo com que este último ficasse de cabeça para baixo. Apesar do susto, o sul-africano não se feriu. Apesar da colisão, Tichy continuou na corrida. Por causa do acidente, o safety car apareceu. Algumas voltas depois, o safety car saiu. Gonzalo Rodríguez era o primeiro. Jason Watt o segundo, Juan Pablo Montoya o terceiro. Nick Heidfeld já era o 17º.

Enquanto isso, as colisões aconteciam. Na Bit-Kurve, o italiano Giorgio Vinella, da Coloni, quebrou o spoiler dianteiro ao tentar passar Gastón Mazzacane. Na Veedol-Schikane, o escocês Mark Shaw, da Redman and Bright, se estranhava com o inglês Christian Horner, da Arden. O francês Boris Derichebourg, da Super Nova, tentou desviar de Shaw, mas não conseguiu, acertando levemente o bólido amarelo do escocês. Derichebourg quebrou o spoiler dianteiro e aparentou ter quebrado a suspensão, porque ele abandonou ali mesmo.

Na 12ª volta, o italiano Fabrizio Gollin, da GS, foi abalroado pelo francês Grégoire de Galzain, da DAMS, na Coca-Cola Kurve. Gollin ficou com o carro atolado na caixa de brita. Fim de prova para ele. Enquanto isso, Heidfeld já era o 14º.

Na 20ª volta, Marcelo Battistuzzi bateu na Bit-Kurve, assustando alguns fiscais, pois o carro conseguiu bater bem perto de onde eles estavam. Fim de corrida para o brasileiro. Um pouco mais à frente, Heidfeld era o 11º. Será que dava? Enquanto isso, Montoya tomava a segunda posição de Jason Watt. A tarefa ficava complicada para Quick Nick.

Mais ou menos na 25ª volta, a chuva começou a cair. Enquanto as equipes se preparavam nos boxes com os pneus de chuva, Grégoire de Galzain e Alex Müller erravam o traçado em partes diferentes da pista. A chuva, provavelmente, contribuiu para isso.

Embora a chuva estivesse fraca, a pista estava bem escorregadia. Logo, parar para trocar pneus parecia ser a melhor escolha, já que todos usavam slicks. Mark Shaw reforçava essa tese ao sair da pista. Lá na frente, na primeira curva, Nick Heidfeld rodava. Ele continuou na corrida, mas perdeu a 10ª posição.

Juan Pablo Montoya perdia a segunda posição para Jason Watt. Enquanto isso, Heidfeld, na 13ª posição, chegava no momento de desespero.


Tomaš Enge fez uma corrida discreta, porém correta. Com vários erros dos pilotos à frente e dos pilotos de trás, Enge se beneficiou com isso tudo.


Lembra quando escrevi que parecia ser a melhor escolha trocar de pneu? Eh... então... desconsiderem essa parte. Gareth Rees, que trocou de pneu, perdia rendimento de maneira absurda. Rees terminava seu dia rodando sozinho na última volta e abandonando.

Lá na frente, Gonzalo Rodríguez, de boa na lagoa, caminhava para a sua segunda vitória na F3000. Jason Watt foi o segundo. E Juan Pablo Montoya garantiu o terceiro lugar e o título da temporada! Nick Heidfeld, depois de uma pilotagem insistente, só conseguiu o nono lugar, que era pouco, comparado ao que ele precisava.


Gonzalo Rodríguez vencia mais uma vez de forma excepcional, mas...


...o cara do momento era o piloto desse carro aí: Juan Pablo Montoya, que com o terceiro lugar, garantiu o título.


Após 45 voltas:

Os 6 primeiros:

1- Gonzalo Rodríguez - Astromega - Uruguai - 1:12:37.086
2- Jason Watt - Den Bla Avis - Dinamarca - +25.580
3- Juan Pablo Montoya - Super Nova - Colômbia - +30.292
4- Kurt Mollekens - KTR-Arden - Bélgica - +38.785
5- André Couto - Prema - Portugal - +39.712
6- Tomaš Enge - Auto Sport - República Tcheca - +42.323

Nick Heidfeld, da West Competition, foi o nono. Nenhum brasileiro completou a corrida. Bruno Junqueira, da Draco, fez um strike na largada. Marcelo Battistuzzi, da Apomatox, bateu na 20ª volta. Max Wilson, da Edenbridge, bateu à duas voltas para o fim da corrida.

Classificação final:

1- Juan Pablo Montoya 65 pontos CAMPEÃO!
2- Nick Heidfeld 58 pontos
3- Gonzalo Rodríguez 33 pontos
4- Jason Watt 30 pontos
5- Soheil Ayari 20 pontos
6- Stéphane Sarrazin 19 pontos
7- Kurt Mollekens 19 pontos
8- Gareth Rees 10 pontos
9- Max Wilson 9 pontos
10- Jamie Davies 8 pontos
11- André Couto 7 pontos
12- Nicolas Minassian 5 pontos
13- Boris Derichebourg 5 pontos
14- Thomas Biagi 3 pontos
15- Kevin McGarrity 3 pontos
16- Dominik Schwager 3 pontos
17- Bruno Junqueira 3 pontos
18- Oliver Martini 3 pontos
19- Alex Müller 2 pontos
20- Cyrille Sauvage 2 pontos
21- Gastón Mazzacane 2 pontos
22- Tomaš Enge 1 ponto
23- Marcelo Battistuzzi 1 ponto
24- Werner Lupberger 1 ponto

E assim terminava mais uma temporada da Fórmula 3000 Internacional. Apesar disso, não é o fim desse texto aqui no "Volta de Apresentação". Ainda terá mais uma parte. Aí podemos seguir em frente com outras categorias.

sábado, 9 de janeiro de 2016

TEMPORADAS: Fórmula 3000 Internacional em 1998 - Parte 12

Etapa 11: Enna Pergusa - 6 de setembro


A pista de Enna Pergusa. Desde 2005, a primeira parte da Proserpina é mais fechada.


Uma semana depois de uma etapa bem equilibrada na Bélgica, a Fórmula 3000 foi para a Itália. Para ser mais exato, foram para a região da Sicília, na cidade de Enna. Era lá que aconteceria a penúltima etapa da temporada 1998 da categoria.

Faltando duas corridas para o fim da temporada, Juan Pablo Montoya estava agora apenas um ponto atrás do líder do campeonato, o alemão Nick Heidfeld. O alemão tinha 52 pontos. O colombiano tinha 51.

A Fórmula 3000 chegou à Enna Pergusa com uma mudança:

- Cyrille Sauvage: A etapa de Spa-Francorchamps foi a última de Cyrille Sauvage na Fórmula 3000 Internacional em 1998. Sauvage ainda pilotou na categoria em 1999 (apareceu em 5 etapas, correu em 3, sem marcar pontos em nenhuma das corridas). O francês, que pilotava na categoria desde 1996, chegou a pilotar em outras categorias, como a Porsche Supercup, por exemplo. Sauvage se aposentou em 2006, aos 36 anos.

- James Taylor: O inglês (nascido na Ilha de Malta) de 42 anos era um "gentleman driver" (uma variação do termo "pay driver", quando um piloto leva o próprio patrocínio (ou paitrocínio) para a equipe, geralmente, uma equipe pequena, embora o termo hoje não é muito usado, pois basicamente todo piloto (com exceção de alguns) leva o próprio patrocínio para a equipe). Taylor, que estava confirmado para correr em 1998 pela Salisbury Engineering (ao lado de Dino Morelli), perdeu a vaga com o fim da equipe, mas, ele achou uma outra equipe, a GP Racing, pegando o lugar de Cyrille Sauvage. Taylor, supostamente, teria sido descrito por Tarso Marques (companheiro de equipe de Taylor na Vortex em 1994) como "O pior piloto com quem já corri", afirmando que Taylor "freava bruscamente antes da entrada da Eau Rouge".

James Taylor voltou a Fórmula 3000 Internacional. Dessa vez, o inglês substituiu Cyrille Sauvage.



Treino de classificação

A pole position foi de Juan Pablo Montoya. Só que não! Pela terceira vez, Montoya perdeu a pole após um incidente no treino. Assim como na Áustria, o colombiano não diminuiu a velocidade em bandeira amarela. Com a punição, Montoya perdeu a volta mais rápida e largou da terceira posição.

A pole position acabou ficando com o alemão Nick Heidfeld, da West Competition. O segundo foi o dinamarquês Jason Watt, da Den Bla Avis. Como já mencionado, Montoya largou em terceiro. O quarto foi Soheil Ayari, francês da Durango. O quinto era o italiano Thomas Biagi, da Prema. O sexto foi o galês Gareth Rees, da Den Bla Avis. O sétimo foi Gonzalo Rodríguez, uruguaio da Astromega. O oitavo foi Max Wilson, brasileiro da Edenbridge. O nono foi o outro piloto da Edenbridge, o sul-africano Werner Lupberger. O décimo foi o inglês Jamie Davies, da DAMS. O brasileiro Bruno Junqueira, da Draco, largou em 13º. O outro brasileiro, Marcelo Battistuzzi, da Apomatox, largou em 23º. Todos os 33 pilotos correriam. O último foi o inglês James Taylor, da GP Racing.

A corrida

Nick Heidfeld fez uma ótima largada e manteve a primeira posição. Atrás dele estava Juan Pablo Montoya. O colombiano da Super Nova tinha ultrapassado Jason Watt antes da 1ª curva, a primeira perna da Variante Vivaio. Lá atrás, o francês Boris Derichebourg, da Super Nova, se envolvia em um acidente com o austríaco Oliver Tichy, da Coloni. Tichy teve de ir aos boxes sem o spoiler dianteiro.

Boris Derichebourg (foto de 1996) teve uma corrida bem acidentada. Primeiro, um acidente com Oliver Tichy. Depois, se envolveu em uma colisão com Christian Horner. Mas isso não o impediu de terminar a corrida (11º).


Ainda na primeira volta, o alemão Dominik Schwager, da Oreca, bateu na Chicane Zagaria, abandonando ali mesmo.

Na 2ª volta, o italiano Giovanni Montanari, da Draco, perdeu o controle do carro na Chicane Schumacher. Montanari levou Marcelo Battistuzzi junto para fora da pista. O italiano e o brasileiro abandonaram. Enquanto os fiscais tiravam o carro de Montanari, o italiano Oliver Martini, da Auto Sport, rodou sozinho no Curvone. Ele seguiu na corrida.

Enquanto brigava pela liderança com Heidfeld, Montoya, levando o carro ao limite e além, rodou sozinho no curvão depois da Variante Piscine. Montoya seguiu na corrida, perdendo a segunda posição para Soheil Ayari, embora o colombiano a tenha recuperado facilmente.

Só que Heidfeld, duas voltas depois, fez a mesma coisa que Montoya, e no mesmo lugar. O alemão perdeu a liderança para Montoya e voltou literalmente na frente de Soheil Ayari. Tem sorte ou não tem o menino Montoya?

Na 17ª volta, Hidetoshi Mitsusada, japonês da Nordic, bateu no que parecia ser na chicane Proserpina. Ele abandonou, assim como o tcheco Tomaš Enge, da Auto Sport, que na 19ª volta, bateu sozinho em uma curva.

Enquanto Montoya e Heidfeld brigavam pela liderança, Jason Watt, na 21ª volta, bateu na chicane Zagaria, ao tentar dar uma volta no escocês Mark Shaw, da Redman and Bright. Shaw acertou Watt, que deu uma bela pancada no muro. Watt, gesticulando para frente, para os lados e para trás, abandonou. Shaw seguiu na corrida.

Jason Watt (foto de 1997) fazia uma boa corrida, até um acidente com o retardatário Mark Shaw.


Não muito tempo depois, Montoya e Heidfeld se envolveram em uma colisão. Disputando a primeira posição feito loucos, Heidfeld tentou passar Montoya, que não facilitou. Os dois se colidiram. Lado a lado, pneu com pneu. Heidfeld acabou rodando na chicane Zagaria. Embora tenha voltado ainda na segunda posição, o alemão perdeu tempo demais.

Na 38ª volta, Gonzalo Rodríguez, uruguaio da Astromega, abandonou a corrida após um problema na bomba de combustível. Ele era o 4º colocado. Esse abandono pôs o sul-africano Werner Lupberger, da Edenbridge, na zona dos pontos, pela primeira vez na temporada.

Werner Lupberger garantiu seu primeiro ponto na temporada.


Lá na frente, só restou a Juan Pablo Montoya cruzar a linha de chegada e vencer a corrida. Apesar de chegar em um ótimo segundo lugar, Nick Heidfeld sabia que podia fazer melhor, se não fosse seus erros, e tinha com o que se preocupar, até porque não só Montoya é um oponente complicado, como Montoya dependeria de si próprio na próxima (e última) corrida da temporada, em Nürburgring, já que o colombiano havia recuperado a liderança do campeonato com a vitória em Enna Pergusa.

Após 41 voltas:

Os 6 primeiros:

1- Juan Pablo Montoya - Super Nova - Colômbia - 1:04:29.540
2- Nick Heidfeld - West Competition - Alemanha - +5.450
3- Soheil Ayari - Durango - França - +10.357
4- Gareth Rees - Den Bla Avis - Reino Unido - +11.646
5- Oliver Martini - Auto Sport Racing - Itália - +12.186
6- Werner Lupberger - Edenbridge - África do Sul - +22.629

Os brasileiros? Bruno Junqueira, da Draco, foi o único a completar a corrida. O mineiro foi o 18º, após uma batalha com Giorgio Vinella, italiano da Coloni, que foi o 15º. Junqueira tinha saído da pista na última volta e tinha perdido duas posições. Mark Shaw (16º) e Christian Horner (17º), que se beneficiaram com isso. Max Wilson, da Edenbridge, bateu sozinho na 10ª volta. Como já mencionado, Marcelo Battistuzzi, da Apomatox, abandonou após um acidente com Giovanni Montanari, da Draco, na 2ª volta.

Classificação após 11 corridas:

Montoya e Heidfeld. A disputa pelo título estava entre os dois. Uma vitória e Montoya ficaria com o título sem depender de outros resultados. Um segundo lugar do colombiano e uma vitória de Heidfeld dariam o título ao alemão.


Faltando uma corrida para o final da temporada, a disputa estava entre Juan Pablo Montoya e Nick Heidfeld. Montoya voltou para a liderança, três pontos à frente.

1- Juan Pablo Montoya 61 pontos
2- Nick Heidfeld 58 pontos
3- Jason Watt 24 pontos
4- Gonzalo Rodríguez 23 pontos
5- Soheil Ayari 20 pontos
6- Stéphane Sarrazin 19 pontos
7- Kurt Mollekens 16 pontos
8- Gareth Rees 10 pontos
9- Max Wilson 9 pontos
10- Jamie Davies 8 pontos
11- Nicolas Minassian 5 pontos
12- Boris Derichebourg 5 pontos
13- André Couto 5 pontos
14- Thomas Biagi 3 pontos
15- Kevin McGarrity 3 pontos
16- Dominik Schwager 3 pontos
17- Bruno Junqueira 3 pontos
18- Oliver Martini 3 pontos
19- Alex Müller 2 pontos
20- Cyrille Sauvage 2 pontos
21- Gastón Mazzacane 2 pontos
22- Marcelo Battistuzzi 1 ponto
23- Werner Lupberger 1 ponto