quinta-feira, 29 de outubro de 2015

PITACOS: Seria 2016 o ano da IndyCar?

Não iria fazer um post hoje, mas uma coisa me fez mudar de ideia. No dia 27, dois dias atrás, saiu o calendário oficial da IndyCar Series, a nossa querida Fórmula Indy, para o ano de 2016.

A IndyCar perdeu pistas, mas trouxe novidades, que foram muito bem vindas, para 2016


Dava para ver que houveram várias mudanças. Uma que me chamou a atenção foi a variedade de pistas: cinco ovais, cinco mistos permanentes e cinco pistas de rua. Sim, o calendário está igualmente dividido! Têm pistas para quase todos os gostos: oval curto, oval médio, oval longo, mistos de média velocidade,pistas de rua de baixa e média velocidade. Faltou aí um misto de alta, um Österreichring da vida, talvez. Se você se lembrar de um outro misto de alta, dê um tapinha nas suas costas e parabenize-se.

Gateway: a Indy quase voltou para lá


Mas olha quem tá de volta: Phoenix!


Houveram mudanças nas pistas. Conversas com Phoenix, Road America, Hermanos Rodríguez e Gateway. No fim das contas, Phoenix volta a IndyCar depois de 11 anos. Road America aparece pela primeira vez na categoria, depois de sediar corridas da CART/Champ Car de 1982 a 2004, e no biênio 2006-2007. Gateway quase apareceu, mas deve voltar em 2017. O mesmo vale para a pista mexicana, que estrearia na IndyCar, depois de sediar etapas da CART/Champ Car em 1980, 1981 e 2002 a 2007.

Road America será palco da IndyCar Series em 2016


Mas será esse o fim de todos os problemas? Não, óbvio. Infelizmente, tivemos perdas como Fontana e Milwaukee, dois ovais, e Louisiana, um misto que sediou uma corrida insana em 2015, marcada pela chuva. Mas não acho que é algo permanente, afinal, Milwaukee já perdeu etapa da IndyCar aos 45 do segundo tempo, em 2010, mas voltou em 2011. Não acho impossível uma volta de Fontana também.

Indy em Louisiana: quem viu, viu, quem não viu, só no YouTube agora


A IndyCar melhorou bastante em 2015, mas o próprio descrédito com a categoria não ajuda (existem pessoas que culpam a categoria e os circuitos ovais pelo acidente fatal de Justin Wilson, por exemplo. Acidente esse que poderia ter acontecido em qualquer tipo de pista, e em qualquer categoria de monoposto). As vezes a categoria não faz por onde também, com péssimas gestões (quando a Indy teve sua grande chance com Randy Bernard, os chefes de equipe preferiram fazer biquinho), mas isso é algo que acontece em qualquer lugar, afinal, a esnobe Fórmula 1 não vai atrás de pistas que seus espectadores tanto sonham, e se vão, arrancam curvas para pôr cotovelos, e deixá-las como todas as outras.

Esse calendário da Indy não é o dos meus sonhos. Têm pistas aí que deixaria de fora, têm pistas que fazem falta, mas é justo dizer que a IndyCar está progredindo. Será 2016 o ano da Indy? Isso é o que vamos ver, mas esse progresso mostra que há uma luz.




PS: Qual seria o meu calendário dos sonhos da Indy?

1- Homestead-Miami
2- Phoenix
3- Motegi
4- Indianápolis
5- Milwaukee
6- Texas
7- St. Petersburg
8- Detroit
9- Portland
10- Cleveland
11- Toronto
12- Michigan
13- Gateway
14- Mid-Ohio
15- Road America
16- Miami (circuito de rua no Bayfront Park)
17- Laguna Seca
18- Chicagoland
19- Surfers Paradise
20- Fontana

Dez ovais, seis mistos temporários e quatro permanentes. É difícil uma volta a Michigan e Chicagoland? Ainda mais com essa perseguição a ovais? Sim, mas a pessoa ainda pode sonhar.

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