segunda-feira, 2 de novembro de 2015

PILOTOS: Olivier Panis

Eu mencionei que não deixaria outras categorias de lado, e como não escrever sobre um dos meus pilotos favoritos? Bom, pelo título já deu pra ver quem é. O último francês a ganhar uma corrida de Fórmula 1 (se algum francês ganhou corrida depois do texto, não posso fazer nada), Olivier Panis!

Olivier Denis Panis nasceu no dia 2 de setembro de 1966, em Oullins, Lyon, na França. Como quase todos, Panis iniciou no kart, antes de pilotar em categorias menores de monopostos. Foi campeão da Fórmula Renault francesa em 1989 e vice da Fórmula 3 francesa em 1991.

Seus resultados muito bons chamaram a atenção da Apomatox, equipe da saudosa Fórmula 3000 Internacional. Em 1992, seu ano de estreia, Panis conseguiu dois pódios (3º em Silverstone e 2º em Magny-Cours). Foram suas duas únicas corridas nos pontos. O décimo lugar no campeonato era dele.

Olivier Panis em 1993. Título da F3000 Internacional no sufoco.


2:39


Em 1993, a DAMS contratou Olivier Panis para aquela temporada da 3000. E após uma temporada com 3 vitórias seguidas (Hockenheim, Nürburgring e Spa Francorchamps), Panis foi o campeão da categoria. Sendo esse seu último título na carreira, Panis suou para conquistá-lo. Após um acidente causado por Vincenzo Sospiri, na última etapa, em Nogaro, Panis teve que abandonar. Mas quase a equipe inteira da DAMS teve que segurá-lo, porque ele estava doido para meter a mão na cara do italiano. Só que o outro concorrente pelo título, Pedro Lamy, abandonou também. Assim, Panis pôde comemorar seu título e Sospiri ficaria aliviado em não ter que apanhar.

Olivier Panis em Barcelona, 1994


Sua performance chamou a atenção da já cambaleante Ligier. Com 26 anos (Hoje em dia, estrear com 26 anos é tardio. Fazer o que? Os tempos mudam), Panis fez sua estreia no GP do Brasil de 1994, terminando em 11º. Após algumas corridas corretas e sempre as terminando (tirando o GP da França, devido a um acidente com Gianni Morbidelli), o GP da Alemanha lhe reservou uma grande surpresa. Depois de dois acidentes, que tiraram 11 carros na primeira volta, mais gente abandonando, Verstappen em chamas, Olivier Panis se viu em segundo lugar, atrás apenas de Gerhard Berger, da Ferrari. E terminou assim mesmo. O pódio foi completado pelo também piloto da Ligier, e também francês, Éric Bernard, no que também foi seu primeiro pódio (e único, no caso de Bernard). Depois disso, um 6º na Hungria, e um 5º na Austrália. Terminou em 11º, com 9 pontos. Nada mal, para um estreante que usava um carro que nem era tão bom assim.

Olivier Panis e seu primeiro pódio na Fórmula 1, ao lado de Gerhard Berger e Éric Bernard.


Em 1995, ainda pela Ligier, Panis teve um ano até melhor. Dois quartos lugares (Montréal e Silverstone), um quinto (Suzuka), dois sextos (Barcelona e Hungaroring) e um pódio, o segundo lugar na última corrida da temporada, em Adelaide. Nessa corrida, mais precisamente nas últimas voltas, o carro de Panis começou a sofrer um vazamento de óleo, despejando óleo e fumaça para todo lado. Isso não o impediu de terminar em segundo, duas voltas atrás do vencedor Damon Hill. No fim das contas, Panis foi o oitavo no campeonato, com 16 pontos. Seria seu melhor resultado em relação a classificação final.

Em 1996, a Ligier estava ainda mais sofrível, respirando por aparelhos. O francês não fez uma temporada tão boa quanto a de 1995. Muita gente esquece e acha que 1996 foi melhor que 1995, por causa do GP de Mônaco. GP de Mônaco?




Sim, 19 de maio de 1996, o dia de Olivier Panis! Mesmo com resultados bem interessantes nos treinos livres, Panis teve problemas de motor, e largaria da 14ª posição. Seria difícil conseguir um bom resultado nas ruas apertadas de Mônaco largando tão atrás. Mas estamos falando do dia 19 de maio de 1996! Panis já era o sexto, na 29ª volta, ultrapassando pilotos como Mika Häkkinen, Martin Brundle e Johnny Herbert. Na volta 36, Panis fez a melhor ultrapassagem de toda a corrida, para cima de Eddie Irvine, no hairpin da Loews. Com os abandonos de Damon Hill (motor explodiu na volta 41) e Jean Alesi (suspensão quebrada na volta 60), Panis só tinha que poupar pneus e combustível, e segurar David Coulthard e seu McLaren. E foi o que ele fez! Após 75 voltas e 2 horas de corrida, Panis venceu em Mônaco com uma performance de piloto campeão. O bizarro disso tudo é que Panis nem sabia que a corrida tinha acabado até chegar na metade do circuito. Ele pegou uma bandeira francesa e saiu pelo resto da pista carregando-a.

19 de maio de 1996: O dia de Olivier Panis!


O vencedor do GP de Mônaco de 1996!


Essa vitória foi seu único grande momento em 1996. Ele foi o 6º em Interlagos e 5º em Hungaroring, mas muitos abandonos (7, acidentes em Nurburgring, Barcelona, Spa-Francorchamps e Monza, motor em Ímola e Montréal e embreagem em Silverstone) o impediram de ter um resultado melhor que o 9º lugar e 13 pontos. Pelo menos, Olivier terminou pela 3ª vez a frente do companheiro de equipe no campeonato (Em 1994, Panis foi o 11º e Éric Bernard foi o 18º. Não conto Johnny Herbert e Franck Lagorce, porque Herbert correu uma vez e Lagorce duas vezes. Em 1995, Panis foi o 8º, Martin Brundle foi o 13º, e Aguri Suzuki foi o 17º. Tá, Brundle e Suzuki revezaram no outro carro, mas, ainda assim, Brundle era bem mais experiente, porém marcou pontos só duas vezes. Em 1996, Panis foi o 9º, já Pedro Paulo Diniz foi o 15º, apenas).

Aí veio 1997. Alain Prost comprou a Ligier, e finalmente realizou seu sonho de ter sua própria equipe. Surgia aí a Prost Grand Prix. Olivier Panis e os motores Mugen-Honda ficaram. Em compensação, veio Shinji Nakano (qualquer dia falo dele aqui), contra a vontade da equipe. Isso aconteceu por exigência da Honda.

E começaram bem. Largando da 9ª posição, em Melbourne, Panis terminou em 5º. Os primeiros pontos da Prost. E as coisas só melhoravam: pódios em Interlagos (3º) e Barcelona (2º) e um quarto lugar em Mônaco. Além disso, Panis chegou a liderar o GP da Argentina, até ter problemas no acelerador na volta 18. O 8º lugar em Imola tinha sido um ponto fora da curva, mas, tudo bem, acontece nas melhores e piores famílias. Após o pódio em Barcelona, Panis era o terceiro no campeonato, com 15 pontos (Jacques Villeneuve tinha 30 e Michael Schumacher tinha 27).

Montréal, Canadá. Quinze de junho de 1997.

Panis largaria da 10ª posição. Não foi um treino tão bom, mas ele já tinha saído de posições piores. Logo na largada, Panis se envolveu em um acidente com Eddie Irvine e Mika Häkkinen. Teve que ir aos boxes para colocar uma asa dianteira nova. Voltou na última posição. Começou a fazer uma corrida de recuperação e até ganhava posições de quem saía (12 abandonos). Na volta 51 Panis era o 7º. Mais uma posição ganha e ele chegaria nos pontos. Ao sair da curva 4, porém, seu Prost JS45 escorrega, dá um leve beijinho no muro à sua direita e bate em cheio no muro à sua esquerda, levando pneus para todo lado. A transmissão imediatamente cortou para o carro azul destroçado na curva 5. Panis estava acordado, mas não saía do carro. Os fiscais apareceram. Um pouco depois, uma ambulância também. Panis foi retirado do carro e inicialmente atendido ali na pista mesmo, até ser levado pela ambulância. Saldo final do acidente? Olivier fraturou as duas pernas. Para ser mais claro, ele teve fratura de tíbia e fíbula nas duas pernas. A previsão era de que Panis poderia ficar até quatro meses fora, possivelmente voltando na etapa do Japão, ou não.


O acidente de Panis no Canadá


O que sobrou do carro depois do acidente


Eventualmente, Panis voltou 3 meses depois. Ficou no ar uma certa dúvida: será que as fraturas prejudicariam sua carreira? Aparentemente não, pois Panis voltou marcando mais um ponto (6º em Nürburgring), além de terminar em sétimo em Jerez. O motor estourado em Suzuka foi um ponto fora da curva. No fim das contas, Olivier foi o 9º, com 16 pontos. Shinji Nakano foi só o 18º, enquanto que Jarno Trulli, substituto de Panis, foi o 15º. Mas a pergunta ficou no ar: E se Olivier Panis não tivesse sofrido o acidente? Mas o se não existe, então não há muito o que fazer. Só imaginar como poderia ter sido.

O ano de 1998 prometia muito para a Prost Grand Prix. Motor Peugeot, Olivier Panis e Jarno Trulli, chassis totalmente Prost Grand Prix. Era para ser O ANO!

Panis em 1998. Ele nem imaginava como aquele ano seria.


Não foi. Panis, ainda com alguns pinos nas pernas, constantemente ia muito aquém do que o carro, que não era essas coisas, podia. Sua melhor posição de chegada foi em Melbourne: um 9º. Sua melhor performance foi, ironicamente, em Montréal. Entre os 6 primeiros por uma boa parte da corrida, Panis teve um motor estourado na volta 39, e rodou no próprio óleo. Olivier Panis, pela primeira vez na Fórmula 1, terminava um ano sem marcar pontos! Ele só terminou a frente de Jos Verstappen no campeonato, visto que Panis tinha um 9º e Verstappen tinha um 12º como melhor colocação. Nem Trulli, seu companheiro de equipe, conseguiu grande coisa: 1 ponto, conquistado no
tumultuado GP da Bélgica, e só.

Ninguém conseguia entender como Olivier Panis e a Prost foram tão abaixo do esperado. Mas em 1999 as coisas poderiam mudar. Tanto é que Panis ficou na Prost, que manteve os Peugeot. Bem, a temporada não começou como Panis queria. Largando de 20º, em Melbourne, Panis teve problemas na roda e abandonou na volta 23. Parecia que 1998 voltaria em 1999. Em Interlagos, Panis largou em 12º. Chegou a andar em 7º, mas parou nos boxes bem cedo, e perdeu várias posições. Só que com vários pilotos abandonando, inclue-se o companheiro de equipe Jarno Trulli, Panis vai parar no 6º lugar. E é lá que ele termina. Seu primeiro ponto desde o GP de Luxemburgo de 1997! O resto da temporada é bem variado: abandonos e términos de corrida fora dos pontos, inclusive largando em um 3º lugar em Magny-Cours (terminou em 8º). O GP da Alemanha guardava outro ponto para o francês. Largando em 7º, Panis terminou em 6º, conquistando seu segundo e último ponto na temporada. De novo Panis foi derrotado por Jarno Trulli (11º, com 7 pontos). Mas, ao menos, Panis pontuou. Ele terminou em 15º, com 2 pontos.

Mas essa pequena melhora não foi o suficiente. Alain Prost mandou Panis embora. Depois de tentar cavar um lugar na emergente Williams, Olivier achou um lugar na McLaren, para o ano 2000! Só que era para piloto de testes. Mas se Panis conseguisse bons resultados em testes, ele poderia ter mais facilidade em achar uma equipe para pilotar. Naquela época não era tão ruim ser piloto de testes. O piloto testava o carro mesmo, não era na base dos simuladores e dois testes por ano, como hoje. Panis passou aquele ano testando o belíssimo MP4/15, dando informações a equipe sobre o carro e sugerindo acertos. Panis constantemente fazia tempos parecidos aos dos titulares Mika Häkkinen e David Coulthard, quando eles testavam junto. Em testes em conjunto com outras equipes, Panis constantemente fazia os melhores tempos.

Panis foi piloto de testes da McLaren no ano 2000


Testando o MP4/15


Tudo isso impressionou a BAR, que o contratou para ser um dos titulares da equipe em 2001, junto com o canadense Driver Wi-- desculpa, é o hábito, Jacques Villeneuve. Dizem os boatos, e são boatos fortes, que Mika Häkkinen ficou bem irritado quando soube que Panis não ficaria na McLaren. Panis começou marcando 3 pontos com um 4º lugar na Austrália, mas tomou uma punição de 25 segundos por ultrapassar sob bandeira amarela. Deu mole! Acabou terminando em sétimo, fora da zona de pontuação. Após um estouro de motor em Sepang, Panis marcou 3 pontos no GP do Brasil, terminando em 4º. Dessa vez foi! No A1 Ring, Panis ganhou mais 2 pontos com um 5º lugar. E foi
isso aí mesmo. 5 pontos e o 14º lugar no campeonato. Jacques Villeneuve facilmente o superou, terminando em 7º, com 12 pontos e dois pódios (3º em Barcelona e Hockenheim).

Olivier Panis vs. Jarno Trulli no antigo Hockenheim, em 2001


Panis ficou na BAR em 2002. Ele precisava ter resultados melhores. Abandonar as 7 primeiras corridas não o ajudou em nada (Acidente na largada em Melbourne, embreagem em Sepang, caixa de câmbio em Interlagos, acelerador em Imola, escapamento danificado em Barcelona, motor em A1 Ring e um acidente causado por Jenson Button em Monte Carlo). Seus primeiros pontos vieram em Silverstone com um quinto lugar. Ainda foi sexto, em Monza, marcando mais um ponto. E foi isso aí. De novo Panis foi superado por Jacques Villeneuve, mas dessa vez, foi por pouco. Panis foi o 14º, com 3 pontos. Jacques foi o 12º, com 4 pontos. Ao menos Panis pode se gabar por ter sido, talvez, o único companheiro de equipe a se dar bem com Jacques Villeneuve, conhecido por ser bocudo e por ter um temperamento difícil. Panis é conhecido por ser um boa-praça, então, isso deve ter ajudado.

A dupla da BAR em 2001 e 2002

Sem ter aonde pilotar na Fórmula 1, para 2003, muitos se surpreenderam ao saber que a nova dupla da Toyota seria composta por Cristiano da Matta, campeão da CART em 2002, e Olivier Panis. Surpreendente porque ninguém esperava que Mika Salo e Allan McNish fossem chutados da equipe, depois da primeira temporada.

Olivier Panis vs. Ralph Firman, em Barcelona, 2003


A temporada de 2003 foi um pouco melhor para Panis, que se beneficiou da nova regra dos pontos (agora os 8 primeiros pontuavam, ao invés de 6). Dois oitavos em Montréal e Magny-Cours, e um quinto lugar em Hockenheim. Panis foi superado por Cristiano da Matta, que terminou em 13º no campeonato, com 10 pontos. Panis foi o 15º.

Shanghai, 2004


Em 2004, Panis ficou na Toyota. Até a etapa da Alemanha, Cristiano da Matta era seu companheiro de equipe. Até aquela corrida, Panis, pela primeira vez desde 1997, superou um companheiro de equipe. Panis foi 8º em Mônaco e 5º em Indianápolis, e 5 pontos. Da Matta só tinha marcado 3 pontos, com um 6º em Mônaco. O brasileiro foi demitido após Hockenheim, depois de falar umas verdades sobre o carro, que era bem fraco. A Toyota tinha o hábito de não aceitar críticas. Não a toa, foi por isso que Mika Salo foi demitido no fim de 2002. Para o lugar de Cristiano, veio um outro brasileiro, o piloto de testes Ricardo Zonta. E Panis também o superou. Panis marcou seu último ponto, em Spa-Francorchamps. Um oitavo lugar. Zonta não marcou pontos. Em outubro de 2004, antes do GP do Japão, a penúltima etapa, Panis anunciou que iria se retirar da Fórmula 1 após aquela corrida. Tendo Jarno Trulli como seu companheiro, lembrando os tempos de Prost GP, Panis largou em 10º. Depois de uma corrida bem fraca de sua parte, Olivier terminou em 14º, duas voltas atrás.

Em 2005 e 2006, Panis foi piloto de testes da Toyota. A última aparição de Panis pilotando um carro na Fórmula 1, em um fim de semana de corrida, foi no GP da França de 2005, quando ele pilotou o carro da Toyota no treino livre de sexta. Panis anunciou sua aposentadoria da Fórmula 1, no dia 18 de setembro de 2006, para se focar em outras categorias. Seu último contato com um carro de Fórmula 1 foi em um teste pela Toyota, em Jerez de la Frontera, Espanha, no dia 14 de dezembro de 2006.

Após ser um consultor da equipe da França, na já extinta A1 Grand Prix, Panis voltou as corridas pela equipe Oreca Courage, na Le Mans Series. Pilotando por lá até 2011, fazendo parceria com pilotos como seus protegidos Nicolas Lapierre e Loïc Duval, além de outros pilotos como Simon Pagenaud, Soheil Ayari, Marcel Fässler e Stéphane Sarrazin. Panis conseguiu duas vitórias na categoria: 1000km de Silverstone, em 2009, em parceria com Nicolas Lapierre, foi a primeira e 1000km do Algarve de 2010, em parceria com Lapierre e Stéphane Sarrazin, foi a segunda.

Olivier Panis, em 2008, nos 1000km de Silverstone


Panis também resolveu tentar a sorte nas 24 Horas de Le Mans. De 2008 a 2011, sempre na categoria principal, a LMP1, Panis conseguiu dois resultados diferentes em quatro anos: 5º lugar e abandono de corrida.

Em 2008, Panis fez parceria com Marcel Fässler e Simon Pagenaud, a bordo de um Courage-Oreca LC70-Judd, durando 147 voltas. Porém, o trio não completou a corrida.

Em 2009, Panis fez parceria com Nicolas Lapierre e Soheil Ayari, a bordo de um Oreca 01-AIM, durando 370 voltas e terminando em 5º.

Em 2010, Ayari foi substituído por um protegido de Panis, o francês Loïc Duval. A bordo de um Peugeot 908 HDi FAP, o trio abandonou após 373 voltas. Um pouco antes, Panis competiu no FIA GT1, na etapa de Paul Ricard. Fazendo dupla com a suíça Natacha Gachnang, largando da 14ª posição, os dois terminaram a 1ª corrida em 18º entre 23 carros. Na 2ª corrida, a dupla abandonou com 11 voltas para o final.

Olivier Panis nas 24 Horas de Le Mans de 2010.


Em 2011, o trio permaneceu usando o mesmo carro, com algumas adaptações para 2011. Após 339 voltas, o trio terminou em 5º. Meses antes, Olivier Panis, junto de Lapierre e Duval, venceu as 12 Horas de Sebring.


Em 2008, Panis surpreendeu ao anunciar que tentaria a sorte no Trophée Andros. Este campeonato é disputado em pistas de gelo (!). Por lá já passaram nomes como os ex-campeões de F1 Alain Prost, Jacques Villeneuve, o multicampeão do WTCC Yvan Muller, ex-pilotos de F1 como o próprio Panis, Franck Lagorce, Érik Comas, o atual piloto de F1 Romain Grosjean, esquecidos como Philippe Gache e Jean-Marc Gounon. Disputando o campeonato desde 2008, Panis ganhou 10 corridas. E esse número pode aumentar.

Olivier Panis em Andorra, pelo Trophée Andros, em 2014


Desde 1996, Panis é casado com Anne. Eles têm três filhos: Aurélien, Caroline e Laurent. O primeiro segue os passos do pai. Aurélien Panis competiu na Formula Renault 3.5, em 2015. Seu melhor resultado foi um 5º no horrendo circuito Bugatti, em Le Mans. Ele terminou em 12º, com 42 pontos.

Panis participou do 5º episódio da 13ª temporada da série britânica Top Gear. Nesse vídeo tem um trecho do episódio.

"What is this shitbox? What is... this car? A Morris?"


Recentemente, surgiu uma notícia que Panis estaria disposto a criar uma equipe para disputar, quem sabe, as 24 Horas de Le Mans, em 2016, se focando na 2ª grande categoria, a LMP2. Não, Panis não vai pilotar o carro. Que pena! Mas ele quer ter uma equipe para preparar jovens pilotos para a categoria principal, a LMP1. Uma iniciativa bem legal. Boa sorte, monsieur Olivier!

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